Ainda a propósito da última conferência da HR e do discurso, aplaudido de pé, do Almirante Gouveia e Melo.
“Um herói é uma espécie de personagem modelo que reúne características e atributos para superar de forma excecional um determinado problema”.
De certa forma podemos dizer que o Almirante foi capaz, de uma forma admirável, de reunir uma serie de características e atributos que fizeram dele um herói?
Que características? Que atributos? De acordo com o seu próprio discurso ele destacou:
– Carácter. Uma personalidade vincada, com valores de integridade, honestidade, consistência.
– Determinação, vontade resiliência, capacidade de ultrapassar os obstáculos
– Foco. Objetivos definidos, espírito de missão.
– Trabalho em equipa. Coordenação e organização dos recursos disponíveis face aos objetivos a atingir.
Também nas nossas organizações temos a nossa missão, os nossos objetivos e será que também precisamos de “heróis”? Não são eles simplesmente os líderes os modeladores da cultura da organização, os que conseguem o alinhamento dos esforços, a capacidade de superação das suas equipas, a alegria, o sentido de pertença?
Mas, e como referiu o Almirante, nada disto é possível sem comunicação. É a comunicação que faz acontecer, não se volta as costas, não se esconde atrás de um ecrã ; é segura, consistente, olhos nos olhos, atenta a cada situação, a cada interlocutor. Da comunicação faz parte “o que se diz “e “como se diz “também. Até a indumentária pode ajudar a comunicar.
Não há liderança sem comunicação.
Heróis ou simplesmente líderes, precisamos de modelos, de referências que nos façam acreditar, que concretizem o que acreditamos. Líderes precisam-se!
Por Vera Norte, Founder & Managing Partner Comunicatorium PWN mentor
Clique aqui para ver o artigo.