A comunicação numa organização deve ser um ato de gestão, com objetivos mensuráveis, inequivocamente alinhada com a estratégia da organização e suportada no respetivo plano de comunicação.
As organizações vivem cada vez mais em constante mudança e muitas vezes estas mudanças provocam tensão, ansiedade, pressão e mesmo angústia nas pessoas.
Muitos desses momentos acontecem durante períodos, tantas vezes bem mais prolongados do que o planeado. Considerando que de facto durante esse período de tempo que pode ser maior que o esperado, não houve ou não há acontecimentos relevantes, coloca-se naturalmente a questão de “O que fazer?”.
Não dizer nada, se não há novos dados, novas ações a realizar?
Na verdade, não há “não comunicação “
As pessoas continuam a comunicar e na realidade a comunicação não é interrompida pelo facto de não ser formal ou dirigida. Este é um erro que cometemos muitas vezes.
Quanto mais tensa a situação, maior a necessidade de manter um canal de comunicação aberto e em funcionamento para que possa haver comunicação e feedback, para que possa haver gestão da comunicação e para que a organização receba de forma estruturada a informação, mesmo que essa informação seja:
“não há informação nova, estamos atentos, no entretanto estamos a iniciar esta e esta ação, é importante fazer isto e isto, qualquer questão fale connosco …voltaremos a contactar dentro de x dias “
Concluindo:
- Não há “não comunicação “
- Se não comunicar alguém o vai fazer
- A não existência de respostas faz com que corram boatos, se alimentem rumores
A comunicação é o elo de ligação entre todos os colaboradores dentro das organizações e, por isso, dever ser prioritária e bem gerida.
Vera Norte | Managing Parter @Comunicatorium