O Clubhouse é a nova rede social de que todos falam, e ouvem.
Afinal trata-se de uma plataforma disponível para iPhone, onde só por convite se acede, e em que a comunicação é toda feita em áudio ao vivo, não havendo a possibilidade de enviar mensagens entre utilizadores.
Depois de lhe darem as boas vindas ao Club, é possivel juntar-se a outros pessoas, e ter acesso a salas de conversação, ou mesmo criar a sua própria sala publica, ou só para convidados.
Muito têm contribuído para o crescimento do Club a presença de figuras mediáticas de áreas tão distintas como a tecnologia ou o humor, que promovem as conversas sobre diferentes temáticas, a esgotarem por vezes a lotação das salas.
Mas apesar da exclusividade momentânea, é possível encontrar à venda entradas para o Club. Na China por exemplo onde o Club foi “encerrado” no mês passado, chegaram a ser vendidas entradas por 50€.
Entretanto no meio de toda a frenética, o Club confirmou a fuga de dados, levando os especialistas em segurança digital a alertarem para as vulnerabilidades da plataforma, referindo-se aos números que identificam os utilizadores e as salas de conversa, que conseguem ser interpretados uma vez que não são encriptados.
Segundo os investigadores, é importante perceber que a quebra de privacidade e a segurança digital de uma versão beta, como é o caso, nunca será tão fiável como uma outra plataforma com vários anos de mercado. As conversas no Clubhouse devem ser consideradas semipúblicas.
Lançada em Abril de 2020 pela Alpha Exploration CO, depressa ganhou popularidade tendo chegado os 600 mil utilizadores no inicio do ano, atingido 8,1 milhões de downloads. O Clubhouse e a empresa que o gere, está avaliada em mil milhões de dólares, depois de aceitados 180 novos investidores relevantes de Silicon Valley.
E enquanto a privacidade se discute, entre o anuncio de uma nova versão para Android, nasce também um negócio. Benvindo ao ClubHouse!
Por Luis Roberto, Managing Partner da Comunicatorium
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